março 15, 2023
Você sabia que os enólogos utilizam vários tipos de maceração para obter o vinho que desejam?
A maceração é a segunda etapa da elaboração do vinho, logo após a colheita e é fundamental para o sucesso do produto final. Não é a toa que os enólogos utilizam técnicas diferentes, aproveitam a tecnologia e inovam para obter o vinho que desejam.
Se você desta conhecer mais sobre as 5 etapas principais da elaboração do vinho e os desafios enfrentados pelos enólogos em cada uma delas, siga nosso post "As 5 principais etapas da produção de vinho"!
A maceração tradicional, consiste no esmagamento das uvas, deixando as cascas e sementes em contato com o sumo pelo tempo desejado pelo enólogo. Este tempo pode variar de algumas horas até uma semana.
Outra técnica é a maceração prolongada . O processo de maceração prolongada é usado para criar vinhos com aromas e sabores mais intensos, com maior capacidade de envelhecimento e taninos presentes, porém macios. Este tipo de maceração ocorre durante ou após a fermentação dos vinhos. Quando ele ocorre junto com a fermentação, deixa menos possibilidade de controle
do enólogo sobre o processo. Os vinhos podem macerar com suas cascas e sementes até 3 meses quando esta técnica é utilizada.
Há ainda a maceração pré-fermentativa a frio que é quando a maceração prolongada é usada em suco de uva não fermentado. O processo de imersão a frio aumenta muito a extração de pigmentos. Em resumo, torna a cor do vinho mais intensa. É uma técnica popular para vinhos
feitos de uvas com cascas mais finas, como a Pinot Noir e a Grenache, uvas com menos pigmentos na casca que precisam de mais tempo para chegar à cor ideal. As baixas temperaturas de armazenamento evitam que o suco fermente enquanto as cascas e sementes maceram no líquido.
Há ainda a maceração carbónica, porém este assunto é para outro artigo, afinal a vinificação é uma mescla de arte e ciência que revela aos poucos os seus segredos. Cheers!
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