fevereiro 09, 2024
maio 27, 2022
Créditos: Unsplash
As duas uvas mais famosas e saborosas da Sicília podem ser facilmente confundidas por seus taninos, mas não se engane.
A Sicília é mundialmente famosa por produzir alguns dos melhores vinhos do planeta, além de ser um destino pra lá de deslumbrante quando se trata de enoturismo. Porém, algo que pode causar confusão por estas terras são os vinhos tintos das variedades Syrah e Nero d’Avola. Por isso, preparamos um artigo completo que faz alguns comparativos e pode tirar suas dúvidas em relação a estas duas castas deliciosas.
A COMPARAÇÃO: Nero d'Avola e Syrah são duas variedades de uvas tintas que muitas vezes são comparadas entre si por causa da cor escura de suas cascas e dos sabores que produzem no vinho. A mistura é exclusivamente italiana – já que a Nero d'Avola é cultivada quase exclusivamente na ilha da Sicília – mas mostra uma abordagem italiana moderna à vinificação, e que a uva Syrah, mesmo sendo uma uva francesa, possui a maior produção de todo o país na ilha.
O QUERIDINHO DAS TAÇAS: Profundo, concentrado e tânico são descritores frequentemente aplicados a uva Nero d'Avola, que é a estrela em ascensão da Sicília. A variedade pode ser produzida com ou sem maturação em carvalho, o que acabará por afetar o peso corporal geral e a complexidade do vinho. Os vinhos Nero d'Avola feitos a partir de métodos de produção em aço inoxidável são muito mais leves, mais frescos e focados em sabores brilhantes de frutas vermelhas. Os vinhos Nero d'Avola envelhecidos em barril assumem tons mais ricos, muitas vezes acentuados com um toque de doçura de frutas.
UMA DIFERENÇA: A uva Syrah é mais amplamente encontrada do que Nero d'Avola , e é cultivada extensivamente em todo o mundo. Os estilos de Syrah podem variar muito, mas a mistura Nero d'Avola/Syrah da Sicília, é seguro assumir uma certa semelhança entre as opções disponíveis.
Ambas produções podem ser extremamente saborosas, mas vale lembrar que seus tintos são projetados para maturação temporal, ou seja, quanto mais velho, nem sempre melhor. Tanto Syrah, quanto Nero d’Avola se dão melhor com produções para adegas de consumo mais rápido.
As combinações de alimentos para os vinhos Nero d'Avola e Syrah produzidos na Sicília incluem uma boa caponata, costela de porco assada com especiarias e chilli com carne. Curioso para compor este prato? Veja nossa loja com opções de vinhos da Itália!
maio 17, 2022
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De origem incerta, a uva Syrah se torna uma opção saborosa e versátil na produção vinícola.
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THE BLACKWOOD VALLEY
A Austrália Ocidental, com seu ambiente natural, clima mediterrâneo e solos férteis, é um paraíso para o cultivo de uvas. No coração do sudoeste da Austrália Ocidental, Blackwood Valley é uma verdadeira fuga. Suas colinas suavemente onduladas são cobertas de verde vívido e pontuadas por grupos de árvores imponentes. A região fica a apenas três horas de carro de Perth, mas está repleta de vislumbres de tempos passados: paisagens intactas, florestas antigas e bares pitorescos em cidades diretamente fora de um cartão postal.
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Os australianos têm nomes “diferentes” para muitas coisas, por conta da adaptação linguística. Por lá, nem as uvas escapam de tais mudanças. A uva Syrah, originária da França, por exemplo, na Austrália transforma seu nome em “Shiraz”. Neste artigo, iremos conhecer um pouco mais sobre esta variedade, entender sobre sua origem e sobre os mitos e verdades a respeito dessa história.
HÁ MUITO TEMPO
No século IX, a cidade de Shiraz já havia estabelecido uma reputação de produzir o melhor vinho do mundo, e era a capital do vinho do Irã. A exportação de vinho Shiraz por comerciantes europeus no século XVII foi documentada. Conforme descrito por entusiastas ingleses e franceses viajantes da região, durante os séculos 17 e 19 o vinho perto da cidade era de caráter mais diluído devido à irrigação do solo, enquanto os melhores vinhos Shiraz foram realmente cultivados em vinhas ao redor da aldeia de Khollar.
VARIEDADES
Estes vinhos existiam em dois estilos diferentes: vinhos secos para beber jovens e vinhos doces destinados ao envelhecimento. Os últimos vinhos foram comparados com "um xerez velho" (um dos vinhos europeus mais visados da época). Aos cinco anos de idade, eram considerados bons bouquet e possuíam notas acentuadas de nozes. Os vinhos Shiraz brancos secos (mas não os doces) eram fermentados com contato significativo com o caule das uvas, tornando-os ricos em tanino.
ATUALMENTE
No Irã moderno, o vinho Shiraz não pode mais ser produzido legalmente devido à proibição do álcool pelo Islã. Antes da Revolução Islâmica em 1979, havia até 300 vinícolas no Irã; agora não há nenhuma. Como um todo, o Irã não é mais um país produtor de vinho, mas os cristãos iranianos têm permissão legal para fermentar vinho.
DESEMBARCANDO NA AUSTRÁLIA
A uva “moderna” Shiraz, agora conhecida como idêntica à uva Syrah, foi trazida para a Austrália por James Busby, um dos pais do vinho australiano. Busby viajou pela Espanha e França coletando estacas de videira que foram a base da indústria de vinho do país. Apesar de ser geneticamente idêntica, a uva Shiraz tem um sabor e uma aparência diferentes em comparação com seus irmãos europeus, especialmente quando cultivada em climas quentes. O Shiraz australiano é exportado principalmente para os Estados Unidos e países asiáticos, onde é muito apreciado e reconhecido.
VINHOS AUSTRALIANOS
Não é novidade que a Austrália é um dos melhores produtores vitivinícolas do mundo, mas se você quiser conhecer a nossa sessão especial do país, incluindo os vinhos Shiraz, acesse a seleção especial do SmartBuy Wine Club no site e fique à vontade para escolher o seu.