A vinícola
Em 1988, um casal americano-dinamarquês partiu num veleiro para encontrar um lugar onde constituir uma família e fazer vinhos. Chegaram ao Alentejo, e numa terra de uvas brancas plantaram variedades tintas. E assim começou a história dos vinhos Cortes de Cima. “Gazelle la Goelette” foi o nome do veleiro que trouxe Hans e Carrie Jorgensen ao Alentejo. Em 1988, Cortes de Cima era apenas terra improdutiva e algumas construções abandonadas, mas lembravam Carrie da sua terra natal: a Califórnia. Hans, que nasceu na Dinamarca, ficou simplesmente encantado pelo sol mediterrânico. E assim começaram.
O primeiro vinho que produziram foi um Syrah ímpar no Alentejo. E o produziram mesmo sabendo que as regras da Denominação de Origem do local não permitiam produzir Syrahs. Para evitar penalidades locais, os donos da vinícola o chamaram de «Incógnito», o que se tornou uma marca importante para o negócio.
O vinho
O Chaminé de Cortes de Cima traz, no nariz, aromas atraentes e perfumados de frutas vermelhas e cerejas. Na boca, concentrado, tem características de frutos silvestres maduros e a estrutura é suave e equilibrada. Está pronto para o consumo imediato. É um blend de Syrah com Aragonez, esta última uma uva similar a Tempranillo espanhola. Vai bem com carnes e caças.
Temperatura de serviço
16 a 18°C