agosto 17, 2023
Atualmente, a Sicília é considerada uma das regiões vinícolas mais vitais e refinadas da Itália. Além dessa notável ascensão no desenvolvimento, diversos fatores contribuem para tornar essa bela ilha mediterrânea extremamente interessante para a produção de vinhos.
Mas, primeiramente, um mergulho na história.
A trajetória vinícola da Sicília é profundamente enraizada no passado, tendo início com os fenícios em 1.100 a.C., que trouxeram consigo o seu conhecimento sobre a viticultura para a ilha. Entre 535 e 1860, os vinhos se transformaram em uma mercadoria crucial no comércio com os diversos países que invadiram e dominaram a Sicília durante esses séculos.
Em 1770, o empresário inglês John Woodhouse iniciou seus investimentos na produção do vinho Marsala de alta qualidade, que conquistou o paladar do público e, especialmente, de Thomas Jefferson.
A partir dos anos 2000, a viticultura do Monte Etna começou a conquistar reconhecimento global, junto com suas castas: Nerello Mascalese e Carricante. A partir de 2011, a ilha intensificou seus esforços em aprimorar a qualidade de seus vinhos, priorizando também a sustentabilidade. A produção em larga escala deu espaço à sofisticação e aos vinhedos orgânicos certificados, que agora representam 30% dos vinhedos da Sicília.
Agora, vamos aos segredos.
1. A ilha abrange uma imensa diversidade de terroirs, englobando áreas costeiras, planícies e montanhas, lembrando mais um continente completo do que uma mera ilha. Essa variação de terroirs permite uma ampla gama de estilos de vinho, desde brancos frescos e aromáticos até tintos encorpados e intensos.
2. Os vinhos tintos da Sicília frequentemente exibem sabores ricos e encorpados, com notas terrosas, frutas escuras e nuances de especiarias. A uva Nero d'Avola destaca-se como a casta tinta mais emblemática da região, dando origem a vinhos robustos e complexos que merecem um lugar na sua adega. Os exemplares mais renomados provêm da região de Agrigento.
3. Os vinhos brancos da Sicília também não ficam para trás, revelando um perfil marcantemente aromático e uma acidez refrescante. A casta Grillo frequentemente é utilizada para produzir brancos leves e cítricos.
4. A Sicília é igualmente reconhecida pelos seus vinhos doces, tais como o Marsala e, mais especificamente, o Moscato di Pantelleria. Esses vinhos frequentemente são elaborados através de processos de passificação, nos quais as uvas são secas antes do processo de vinificação, visando concentrar os açúcares e sabores.
5. Algumas das regiões vinícolas mais renomadas da Sicília incluem o Monte Etna (onde a casta Carricante é cultivada nas encostas do vulcão ativo), Vittoria (produtora do famoso vinho Frappato) e a região de Trapani (conhecida pelo Marsala e brancos frescos).
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