abril 19, 2021
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Confira os fatos mais importantes sobre a produção vinícola da Toscana, na Itália.
A Toscana é uma das regiões vinícolas mais famosas da Europa. É conhecida por seus vinhos tintos secos à base de Sangiovese - que dominam a produção. Estes incluem Chianti, Brunello di Montalcino e Vino Nobile di Montepulciano. E para desvendar os mistérios desta região cheia de riquezas e histórias incríveis, preparamos um artigo especial para você viajar, sem sair de casa. Confira a seguir.
A TOSCANA: Situada no centro da Itália, os vizinhos da Toscana são Ligúria e Emilia-Romagna ao norte, Umbria e Marche ao leste e Lazio ao sul. Sua fronteira ocidental é formada pelo Mar Tirreno. As pitorescas colinas com vilas medievais e avenidas ladeadas de ciprestes atraem os turistas e ajudam a promover os vinhos. Como é o caso de quase todas as 20 regiões da Itália, a Toscana tem uma longa história de vinhos que advém do século V antes de cristo.
GEOGRAFIA E CLIMA: O clima é um fator vital para o sucesso desta região vinícola. As áreas costeiras quentes e temperadas contrastam com as áreas do interior (particularmente aquelas nas colinas pelas quais a região é tão famosa), onde a variação elevada da temperatura diurna ajuda a manter o equilíbrio de açúcares, acidez e aromáticos das uvas. Uma variedade que prospera particularmente nesses vinhedos nas encostas é a uva vermelha característica da Toscana, a Sangiovese.
VARIEDADES DE UVAS E PRODUÇÃO: Provavelmente a mais importante de todas as uvas para vinho italianas, a Sangiovese é responsável por cerca de dois terços de todas as plantações e 85% do volume de vinho tinto na região da Toscana, sendo uma variedade principal em quase todos os principais vinhos tintos produzidos na região. Sua longa história e ampla distribuição regional significam que adquiriu vários nomes.
Atualmente, a o foco da produção vinícola da Toscana tem se tornado um tanto quanto sustentável. Seu desenvolvimento, tem focado cada vez mais nas uvas vermelhas locais – que são deixadas de lado pela maioria dos produtores de outras regiões – para a produção de novos vinhos, como é o caso da Ciliegiolo. Na Toscana, variedades internacionais como Chardonnay, Sauvignon Blanc e Viognier são plantadas em quantidades muito pequenas, mas aparecem em vinhos brancos de algumas propriedades importantes em denominações focadas no vinho tinto.
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abril 15, 2019
A casta Barbera é a segunda mais plantada da Itália e considerada uma das melhores por experts. Originalmente de Piemonte, Noroeste da Itália, a uva começou a ganhar notoriedade em 1982, quando um enólogo visionário de Asti trouxe vida a uma face da Barbera que não conhecíamos. Antes disso, a uva era considerada por muitos um “patinho feio” em meio as outras castas de uvas.
Ele decidiu colher a uva mais tarde do que o usual, deixou o vinho envelhecer por 15 meses em um barril de madeira new oak e depois disso o deixou na garrafa por mais 1 ano. Quando o vinho estava pronto foi um sucesso total, todos que provavam amaram o resultado!
E assim nasceu um dos vinhos mais conhecidos do mundo, o Barbera. De cor rubi, com boa transparência, aroma de ervas finas e frutas vermelhas, o vinho possui uma acidez acentuada, equilibrada e baixos taninos. O vinho carrega também um leve sabor proveniente da sua estada na madeira em new oak.
Apesar de Piemonte ser marcado pelos vinhos tânicos produzidos com a uva Nebbiolo (Barolo e Barbaresco), os Barbera são os que fazem parte do dia a dia local devido a sua estrutura mais leve.
A Barbera empresta seu nome para duas das 58 denominações de origem do Piemonte: Barbera d’Asti e Barbera d’Alba. O vinho de Asti costuma ser frutado, e menos estruturado, com um toque de carvalho quase imperceptível. Já o vinho de Alba reflete a proximidade geográfica com a produção de Nebbiolo, ele é mais concentrado e estruturado, reflete mais a passagem por barris de carvalho.
Comum também em outras regiões da Itália, como Emilia-Romagna, Puglia, Campania, Sicília e Sardenha, a Barbera se espalhou pelo mundo assim como os imigrantes italianos, estando presente em países como Austrália, Argentina, Estados Unidos, e até Brasil, sendo utilizada na produção de vinhos de qualidade também fora de sua terra natal.
A Barbera é conhecida por diversos nomes regionais ou sinônimos, como: Barbera d’Asti, Barbera d’Alba, Barbera d’Aosta, Barbera Belas, Barbera Dolce, Barbera Forte, Barbera Grossa, Barbera Riccia, Barbera Sarda, Barbera Vera, Barbare e Barbera del Monferrato.
Como quase todos os bons tintos italianos, o Barbera abre o apetite e é perfeito para harmonizações na hora das refeições. É uma boa combinação com massas em molho de tomates frescos, queijos amarelos, cogumelos, carnes leves e aves. Esse é um vinho que vai bem em almoços e em temperaturas mais quentes.
Os melhores Barbera, tendem a ser de vinhas bem podadas e com cachos de uva menores, possuindo assim sabores mais concentrados. A casta Barbera é também muito utilizada na elaboração de vinhos de corte, junto com as uvas Nebbiolo ou Sangiovese, mas pode ser encontrada também em vinhos varietais.
Aqueles que apreciam vinhos menos tânicos, como Merlot ou Carmenère, não devem perder a oportunidade de conhecer o Barbera!
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